Tatuapé terminou desfile com atraso e pode ser penalizada.
Vila Maria, Casa Verde e X-9 também passaram pelo Anhembi.
Do G1, em São Paulo
A
segunda noite de desfiles do Grupo Especial Paulistano reuniu
homenagens a ícones femininos da cultura brasileira, enredos sobre
diamante e ouro, o universo dos sonhadores e os truques e jogatinas das
cartas de baralho.
Diferentemente da primeira noite, em que todas as agremiações passaram sem problemas pela avenida, a Acadêmicos do Tatuapé pode perder pontos devido ao atraso de 1 minuto na conclusão do desfile na madrugada deste domingo (15).
A
agremiação da Zona Leste calculou mal e, faltando apenas três minutos
para chegar ao tempo máximo de 1h05, ainda havia uma ala, um carro
alegórico, a bateria e o carro de som para cruzarem os portões. Os
integrantes tiveram que correr, mas escola acabou cruzando a linha
amarela quando o relógio marcava 1h06.
Pelo regulamento, para cada minuto de atraso é descontado um décimo. À TV Globo, o presidente da Tatuapé,
Eduardo do Santos, afirmou que a Liga vai analisar a gravação do
desfile neste domingo para decidir se haverá punição para a escola.
Já a chuva prevista só passou pelo sambódromo durante o último desfile, e somente na forma de enredo da X-9 Paulistana.
Destaques
Gaviões da Fiel, Mocidade Alegre e Vai-Vai foram os destaques do 2º dia, com as duas primeiras chegando com mais força na briga pelo título de campeã do carnaval 2015 de São Paulo.
Gaviões da Fiel, Mocidade Alegre e Vai-Vai foram os destaques do 2º dia, com as duas primeiras chegando com mais força na briga pelo título de campeã do carnaval 2015 de São Paulo.
Com apoio da torcida que mais uma vez marcou presença nas arquibancadas, com faixas e sinalizadores, a Gaviões
incendiou o sambódromo com um divertido desfile sobre o baralho, com
referências ao universo dos quadrinhos e do cinema. A bateria chamou a
atenção com todos os ritmistas fantasiados de Coringa.
A Mocidade,
campeã dos últimos três carnavais, mais uma vez fez um desfile
caprichado e tecnicamente preciso, ainda que de impacto menor que os dos
últimos anos, em sua homenagem a Marília Pêra.
O
samba empolgou o público e o enredo foi explorado além dos aspectos
biográficos da homenageada, proporcionado uma grande viagem pelo
universo da dramaturgia brasileira.
A Vai-Vai rivalizou com a Gaviões
em envolvimento do público. O samba-enredo com trechos de sucesso de
Elis Regina, incluindo até o um "Lare larera lare" da canção "Maria,
Maria" empolgou e compensou a falta de acabamento mais caprichado de
algumas fantasias e alegorias.
Unidos de Vila Maria, X-9, Império de Casa Verde e Acadêmicos do Tatuapé completaram o desfile desta 2ª noite.
Imagens marcantes
"Marilyn Monroe" ao lado de gangsters, ritmistas fantasiados de Coringa, Marília Pêra caracterizada de Carmen Mirana em tamanho gigante, Maria Rita emocionada com a homenagem à mãe, rainha de bateria surgindo de dentro de um tambor e carro com crítica à crise hídrica em São Paulo foram algumas das imagens marcantes da noite.
"Marilyn Monroe" ao lado de gangsters, ritmistas fantasiados de Coringa, Marília Pêra caracterizada de Carmen Mirana em tamanho gigante, Maria Rita emocionada com a homenagem à mãe, rainha de bateria surgindo de dentro de um tambor e carro com crítica à crise hídrica em São Paulo foram algumas das imagens marcantes da noite.
A Campeã do Carnaval Paulistano será conhecida nesta Terça-Feira (17), com apuração a partir das 16h.
Veja os principais destaques do segundo dia de desfiles do Carnaval 2015 em São Paulo:
VILA MARIA
A campeã do Grupo de Acesso no ano passado falou sobre os diamentes, ainda em clima de comemoração dos 61 anos da agremiação.
A
comissão de frente chamou a atenção ao mostrar um confronto entre
gangues rivais, das décadas de 1920 e 1930, com direito a uma passista
caracterizada de "Marilyn Monroe". Já o abre-alas apresentou o luxo do
Taj Mahal. A bateria teve a companhia da rainha Marcia Freire, da
madrinha Dani Bolina e da princesa Bruna Fonseca (leia o relato completo).
GAVIÕES DA FIEL
A
escola da torcida organizada do Corinthians incendiou o sambódromo com
um animado e divertido desfile sobre o baralho nos jogos, nos truques de
mágica e no tarô. A figura onipresente foi o Coringa, carta que remete a
um dos apelidos do time alvinegro: “Coringão”.
A
comissão de frente teve um castelo de cartas gigantes montado durante o
desfile. Já as baianas vieram fantasiadas como a personagem da Rainha
de Copas do filme "Alice no País das Maravilhas". O time de beldades
também chamou a atenção. À frente da bateria, vieram Tati Minerato, que
ocupa o posto de rainha há seis anos, e a apresentadora Sabrina Sato,
como madrinha. A atriz Thaila Ayala foi destaque de chão (leia relato completo).
MOCIDADE ALEGRE
Campeã
dos últimos três carnavais, a Mocidade Alegre veio em busca do
tetracampeonato inédito com uma homenagem à Marília Pêra. O desfile
apresentou as diversas faces da versátil artista e dama da cultura
brasileira, lembrando momentos marcantes e sucessos da artista no
teatro, cinema e televisão. O filme "Pixote", a Novela "Cobras e Lagartos", a Série "Pé na Cova" e a peça "Marília Pêra canta Carmen
Miranda" foram algumas das obras lembradas no Anhembi.
A
atriz desfilou como destaque do último carro, acompanhada de amigos
como Arlete Salles, Ney Latorraca e Leona Cavalli. A rainha de bateria,
Aline Oliveira, deu um show à parte, surgindo de dentro de um tambor com
uma cabeleira, ora dançando, ora tocando instrumentos como tambor e
agogô (leia relato completo).
IMPÉRIO DE CASA VERDE
A Império de Casa Verde, que ficou na 8ª posição no ano passado, buscou
melhor sorte neste ano indo por um caminho mais lúdico, com um enredo
sobre os "sonhadores do mundo inteiro". As citações foram incontáveis,
de Capitão Gancho a Albert Eisten, passando por Buda, "Avatar" e Bob
Marley. Outras personalidades retratadas foram Albert Eisten, John
Lennon, Salvador Dali e Joãozinho Trinta.
Pela
quarta vez, Valeska Reis foi a rainha da bateria. Destaque de chão, Ana
Beatriz sambou fantasiada de Fada Madrinha. A ex-BBB Jaque Khury
desfilou como madrinha da ala das crianças (leia relato completo).
ACADÊMICOS DO TATUAPÉ
Do
ciclo do ouro ao funk ostentação, a escola do tradicional bairro da
Zona Leste mostrou a busca por esse metal nobre, que é símbolo de
riqueza e ambição. O fim do desfile foi tenso, pois faltando apenas três
minutos para acabar o tempo limite de 1h05 ainda havia uma ala, um
carro alegórico, a bateria e o carro de som para sair da avenida.
Os
integrantes tiveram que correr, mas a escola acabou atravessando os
portões com o relógio marcando 1h06. A escola perde 1 décimo para cada
minuto a mais na avenida. Houve impasse, porque os representantes da
escola defenderam que o último integrante saiu da avenida dentro do
limite (Leia o relato completo).
VAI-VAI
A Vai-Vai apostou
mais uma vez em um enredo musical para voltar a garantir neste ano ao
menos um lugar no desfile das campeãs do carnaval paulistano. Penúltima
escola a entrar no Anhembi, a tradicinal agremiação do Bexiga fez um
tributo à cantora Elis Regina, que completaria 70 anos em 2015.
Celebrando
seus 85 anos, a Vai-Vai empolgou o público, que cantou junto o
samba-enredo com trechos de músicas que ficaram célebres na voz de Elis,
incluindo até um "Lare larera lare larera lare la re rerere" da canção
"Maria, Maria". Porém, a escola deixou a desejar em termos de qualidade e
acabamento de alegorias e fantasias (leia o relato completo).
X-9 PAULISTANA
Após
o desfile sob chuva forte em 2014 e de ter atribuído ao mau tempo uma
das razões para o 11º lugar, a X-9 parece não ter precisado de um
brainstorm para escolher seu enredo.
Última a desfilar, a escola defendeu o tema "Sambando na chuva, num pé d'água ou na garoa, sou a x-9 numa boa!". As alegorias foram do abre-alas sobre dilúvio ao último carro sobre falta de água.
Última a desfilar, a escola defendeu o tema "Sambando na chuva, num pé d'água ou na garoa, sou a x-9 numa boa!". As alegorias foram do abre-alas sobre dilúvio ao último carro sobre falta de água.
A
bateria com 260 componentes batucou para a rainha Gracyanne Barbosa. Os
ritmistas vieram fantasiados de Gene Kelly, do filme "Cantando na
chuva", de 1952. Tipos diferentes de chuva foram representados nas alas,
como a de granizo, a garoa e a ácida. Paula Desirée, destaque de chão,
simbolizou o volume morto, reserva de água do Sistema Cantareira. (leia o relato completo)
FONTE: GLOBELEZA 2015
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