Com o principal objetivo de discutir a gestão
do Carnaval e das Escolas de Samba, visando a criação de uma política
nacional que proteja e incentive o trabalho de entidades e agremiações
ligadas à cultura popular, o fórum Carnavália-Sambacon realizado no
último final de semana, no Centro de Convenções SulAmérica, na Cidade
Nova, foi considerado um grande êxito. A expectativa é de que o
resultado das diversas mesas de debate tenha repercussão num futuro
próximo, amadurecendo e disciplinando as relações dessas entidades com o
poder público.
O ponto alto do evento aconteceu
no final da tarde de sábado, quando da instalação de um debate que
reuniu - como mediador - o diretor de Operações da Riotur, Luiz Gustavo
Mostof; o presidente da LIESA, Jorge Castanheira; o diretor de Carnaval
da LIESA, Elmo José dos Santos; o presidente da LIERJ, Deo Pessoa; e os
presidentes das Ligas das Escolas de Samba de São Paulo, Paulo Sérgio
Ferreira; do Espírito Santo, Rogério Sarmento; do Rio Grande do Sul,
Vítor Hugo; e do Distrito Federal, Pará.
RECONHECIMENTO -
Orientados pelo mediador, cada um dos dirigentes fez uma explanação
sobre a realidade do samba em seu estado, abordando aspectos sobre
gestão e o relacionamento com o poder público. Diversos aspectos em
comum foram levantados e poderão servir de ponto de partida para a
criação de uma política pública nacional para apoiar o Carnaval como um
dos grandes geradores de receita para a economia do país.
O presidente da LIESA, Jorge
Castanheira, externou a sua alegria com a grande presença do público,
que durante três dias (quinta-feira, 31/07; sexta, 01/08; e sábado,
02/08) lotou todas as salas de debates, e com a participação maciça dos
fornecedores da indústria do Carnaval. O presidente fez um destaque
especial para a significativa representação dos poderes federal,
estadual e municipal nas mesas de debates, o que demonstrou o grande
interesse do poder público pelo evento.
No meio do debate, Castanheira
pediu que o público homenageasse o mestre Manoel Dionísio, fundador e
professor - há 24 anos - da Escola de Mestres-Salas e Porta-Bandeiras, e
que completava 78 anos de idade naquele sábado. Em seguida a cantora
Alcione, uma das fundadoras da Escola de Samba Mirim Mangueira do Amanhã, foi ao palco para dar o seu testemunho sobre as dificuldades
enfrentadas pelas escolas mirins para colocar um carnaval na rua.
Vários encontros e mesas de
discussão foram realizados durante a Feira de Negócios e a Sambacon. Um
dos debates promovidos abordou a importância fundamental das diversas
formas de divulgação do espetáculo por meio dos veículos do meio de
divulgação da imprensa.
No encerramento da cerimônia de
abertura, na quinta-feira, o secretário estadual de Turismo, Cláudio
Magnavita, sugeriu, publicamente, aos representantes da Prefeitura do
Rio e da Riotur, que se organizasse um pool de carnavalescos das Escolas
de Samba do Rio para produzir as cerimônias de abertura e encerramento
dos Jogos Olímpicos do Rio, em 2016.
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| FONTE: LIESA | |||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||||
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